Com um barulho alto, a tampa da lâmpada se espatifou no chão.
Lentamente, Brendan baixou o braço, que tinha um corte longo e estreito. O sangue jorrou, mas ele nem franziu a testa de tão surpreso que estava. Afinal, para Deirdre ter feito aquele ataque, seu ódio por ele deveria ter sido revivido. Ele até acreditava que Deirdre o empurraria pela varanda, assim como havia empurrado Charlene, se ela tivesse força para aquilo.
Madame Brighthall correu escada acima em direção a eles e, parada à porta, quando ela viu o braço sangrento do filho, assustou-se mas avançou.
― O que está acontecendo com vocês? Deirdre... Brendan... Mas que diabos! ―
O telefone de Brendan tocou e quando viu o chamador na tela, aceitou a chamada.
― Seu Brighthall. ― O tom de Sam soou sério. ― Você resolveu o problema do banquete? Você gostaria de vir? Charlene está... ―
― Tudo bem, estou saindo daqui. ―
Brendan desligou e se preparou para partir. O telefonema tinha interrompido Madame Brighthall, mas assim qu