Sam disparou um olhar preocupado para Deirdre e saiu. A porta se fechou atrás dele, mas a jovem estava a um passo de abri-la novamente quando, com uma voz sofrida e cansada, Brendan a interrompeu:
― Vem cá, Deirdre. ―
Ela parou de se mexer e perguntou, com uma voz fria, mas que tinha uma leve nota de preocupação:
― Seu machucado não precisa ser tratado? ―
Os olhos de Brendan brilharam.
― Você está preocupada comigo? ―
Deirdre deu uma risada sarcástica e falou:
― Você acha? Vai sonhando. ―
Os olhos de Brendan escureceram.
― Não... não acho... ― comentou o magnata, com uma voz triste, praticamente rindo de si mesmo.
Deirdre ainda tinha a voz ácida, quando concluiu:
― Ainda bem que estamos na mesma página. Agora, eu vou sair, se você não tiver mais nada para me dizer. ―
― Você vai para onde? É tarde da noite. ―
― Vou para sala, onde posso dormir tranquila. Ou talvez dividir a cama com Anna, se estiver muito frio. ―
Os olhos de Brendan ficaram duros e seu tom de voz soou fir