Ao contrário de Brendan, Deirdre tinha coração. Ela também tinha alma, e nenhuma das duas coisas era sombria. Teria sido mais estranho se ela não tivesse tido respostas emocionais depois de ouvir a verdade.
― Amanhã. ― Ela soltou um suspiro longo e pesado. ― Mas, por favor, vá comigo. ―
― Sem problemas! ― Glenna jogou os braços ao redor de Deirdre e respondeu solenemente. ― Agora vá dormir e durma bem. Eu dirijo amanhã! ―
― Combinado, dorme bem você também. ―
O que Deirdre não esperava era que Brendan ligasse para ela, na manhã seguinte, antes mesmo que ela estivesse a caminho do hospital.
― Sou eu, Brendan. ―
Ela ficou atordoada por alguns segundos, antes de responder.
― Sim, eu sei. ―
A fraqueza em sua voz era impossível de ser disfarçada. Ele tossiu e se engasgou.
― Por favor, venha para o hospital. Pretendo voltar para Neve, o quanto antes. ―
― Oh. ―
Houve uma pausa. Então, o homem disse:
― Mas, venha comigo. Vamos nos divorciar. ―
Antes que a jovem pianista respondess