― Cale-se! ― Brendan berrou, com todas as forças e o corte vibrou com seu rosnado, fazendo-o gritar de dor aguda, logo em seguida. Sua visão embaçou e seus joelhos se dobraram.
‘O carro dela caiu no mar? Deirdre morreu?’
Impossível! Aquilo só poderia ser alguma loucura! Ela estava viva, no dia anterior, quando amaldiçoou o nome dele, deixando claro o quanto ele a enojava e gritando sobre vingar a morte da mãe. Ela estava viva quando desejou que ele estivesse morto! E agora... seu destino era incerto? A visão de Brendan escureceu e ele caiu.
Antes que sua consciência desaparecesse, o empresário ouviu a voz de alguém gritando, pedindo ajuda. Com pesar, em um último fio de realidade, murmurou:
― Deirdre... Deirdre... ― O homem imergiu em um sonho.
Nos primeiros dias, após a prisão de Deirdre, Brendan surpreendentemente não estava acostumado com sua ausência e, assim que voltava para casa, gritava instintivamente:
― Deirdre, faça uma sopa de cogumelos para mim! ―
Ele entã