Deirdre não teve tempo de pensar muito. Ela subiu as escadas, entrou no quarto e pegou um cobertor. Então voltou para a sala e, cuidado, cobriu Brendan.
Enquanto ela enfiava o canto do cobertor sob o ombro de Brendan, seu pulso foi subitamente agarrado em um aperto intenso, mas o movimento foi tão súbito que a jovem mal teve tempo de sentir dor.
― Brendan? Você está acordado? ―
Ela levantou as pálpebras e ficou paralisada. Embora não pudesse ver o rosto ou a expressão de Brendan com clareza, sentiu uma sensação arrepiante. Pior ainda, foi invadida por um sentimento familiar.
― Dee? ―
Brendan segurou a mão de Deirdre e pressionou as pontas dos dedos em sua carne, com um forte aviso em seus olhos.
― Como você chegou até aqui? ―
O tom de voz parecia distante e confuso e a jovem não soube como reagir. Então, Brendan continuou, ainda soando esquisito:
― Você foi libertada da prisão? ―
Deirdre estreitou os olhos mas antes que pudesse questionar, o aperto relaxou, e Brendan adorme