A luz suave do amanhecer entrava pela ampla janela do quarto, iluminando os detalhes ornamentados da decoração russa. Kiara abriu os olhos devagar, sentindo o calor do corpo de Sergey ao seu lado. Ele estava deitado de costas, o rosto sereno contrastando com a intensidade que ele sempre demonstrava quando acordado.
Ela o observou por alguns minutos, admirando o homem que, apesar de ser envolvido em um mundo tão complexo e perigoso, parecia tão vulnerável naquele momento. Um leve sorriso curvou os lábios dela, e ela se inclinou para beijar sua bochecha.
Sergey abriu os olhos lentamente, sua expressão suavizando ao ver Kiara. — Bom dia.
— Bom dia, — ela respondeu, a voz ainda rouca de sono. — Dormiu bem?
Ele sorriu levemente. — Sempre durmo bem quando você está ao meu lado.
Kiara riu baixinho, afastando-se para sentar-se na beira da cama. — Acho que estou me acostumando com este lugar.
— Moscou ou a mansão? — Sergey perguntou, sentando-se ao lado dela.
— Os dois, — ela admitiu. — Embora