O sol mal havia nascido, mas para eles parecia que a noite nunca terminaria. Rafaella e Santiago passaram horas entregues um ao outro, em desejos que pareciam não ter fim. Era como se, a cada toque, a cada beijo, a necessidade aumentasse. Eles se descobriram, se exploraram, se pertenceram… até que o cansaço, enfim, os venceu, mas sem que a paixão desse uma trégua.
Pela manhã, Santiago pediu o café no quarto. Estava sentado na varanda, de calça de pijama, com o peito nu, segurando uma xícara de café, enquanto observava Rafaella caminhar até ele apenas com uma camisola de seda branca, que desenhava cada curva do seu corpo.
Ela se sentou no colo dele, sem dizer uma palavra, apenas deixou-se envolver pelos braços fortes e protetores de Santiago. Seus olhares se cruzaram e ambos sorriram — um sorriso cúmplice, carregado de lembranças da noite anterior, onde não havia espaço para o mundo, apenas para eles dois.
— Se eu pudesse, te trancaria nesse quarto… por dias. Só eu e você. — ele sussur