Era um novo dia na base. E com ele, a sequência de ataques coordenados mais irritantes que Adam Petrov já presenciou: cafés, chocolates, e sorrisos melosos — tudo em direção à única mulher que ele queria trancada num cofre com ele como única chave.
Os novatos da TI estavam empenhados.
Pareciam ter feito um pacto silencioso de conquista:
Um trazia o café (sem açúcar, do jeitinho que ela gostava)
O outro chocolates suíços,
E o último?
Doces artesanais. Feitos pela avó. Com fita.
Sophia, coitada, mal sabia onde enfiar a cara.
— Eu… obrigada, meninos. Não precisava.
— Claro que precisava — disse um, com um sorriso encantadoramente irritante. — Uma mente tão brilhante merece mimos diários.
Adam, do outro lado da sala de vidro, observava tudo.
Silencioso.
Estático.
Com um olhar que dizia “Eu não vou matar. Eu não vou matar. Talvez só mutilar um pouco.”
Mike apareceu ao lado dele com um café.
— Gostando do teatrinho?
— Eles estão tentando alimentar a minha mulher.
— Ou conquistá-la pelo estô