O salão parecia congelar por um instante quando Juli se aproximou da mesa central, os olhos fixos em Irina com uma mistura de ódio e admiração disfarçada. A vilã sorriu de forma fria, quase predatória, e se inclinou levemente, como se estivesse avaliando sua presa.
— Interessante… — começou Juli, a voz baixa, sedutora e ameaçadora ao mesmo tempo — você realmente acha que veio para brilhar aqui, Irina? Que todos esses olhos sobre você significam respeito?
Irina manteve a postura impecável, os olhos firmes e frios. Cada detalhe de seu corpo e expressão dizia: não subestime.
— Eu vim apenas para cumprir meu papel — respondeu Irina, a voz suave, mas carregada de confiança — e não para satisfazer seus caprichos, Juli.
Um silêncio pesado caiu sobre a mesa. Alguns convidados estrangeiros olhavam curiosos, mas não entendiam a tensão invisível entre as duas mulheres. Juli sorriu, com um brilho estranho nos olhos, revelando uma nuance que ninguém mais parecia notar.
— Meu papel? — repetiu Juli,