Naquela noite, Irina se sentou no canto do quarto, o corpo ainda tremendo, os pensamentos um turbilhão. A marca no pescoço queimava, e a lembrança do Sr. Freitas e de seu toque provocador não saía da mente. Ela fechou os olhos, respirando fundo, tentando organizar a bagunça de sentimentos que sentia:
— Isso… isso não pode me distrair. — murmurou, com a voz carregada de determinação — Eu não posso esquecer da minha vingança. Nem um segundo. Nem um deslize.
A raiva, a frustração e o desejo de justiça começaram a se misturar. Cada momento da noite anterior era combustível para o que ela tinha planejado há meses. Irina sabia que agora tinha aliados e peças à sua disposição, mas precisava ser ainda mais estratégica.
Com a passagem do tempo, os dias se transformaram em semanas, e Irina começou a estudar cada movimento de João na empresa. Observava relatórios, analisava finanças e mapeava o comportamento dos funcionários.
Ela se sentou à mesa, espalhando papéis e documentos à sua frente, com