#Hot #Romance #Segredo "POR QUE O PROIBIDO TEM QUE SER ALGO TÃO TENTADOR?" O que fazer para deixar o passado para trás e não permitir que a dor da desilusão nos impeça de desfrutar o presente? Amber, uma loira de olhos azuis, de dezenove anos de idade e uma beleza capaz de virar a cabeça de qualquer homem, tenta descobrir as respostas para essas perguntas que torturam sua alma, enquanto se deslumbra com o novo universo que é a vida universitária. "Meu professor secreto" apresenta uma trama intrigante. Com um passado misterioso e um ex-namorado tóxico, Amber passa a experimentar o melhor e o pior da vida adulta. Perseguida pelo passado que tanto deseja deixar para trás, a vida da jovem está em risco. Mas, por outro lado, um romance proibido com o intrigante Nicholas Cooper, professor de Mitologia que mais parece a encarnação de Eros, o deus do erotismo de quem tanto fala em suas aulas, faz seu mundo girar, deixando sua vida muito mais excitante, em todos os sentidos. Ninguém é o que parece e muitos segredos virão à tona. Tudo pode acontecer nessa história repleta de paixões ardentes, vinganças cruéis, passados misteriosos e traições que podem pôr tudo a perder.
Leer másHoje em dia, as pessoas primeiro perguntam onde você estudou e só depois querem saber seu nome. A faculdade que estudamos é crucial para determinar o nosso futuro, e hoje em especial, completa um ano que mudei para a Universidade de Washington, onde eu e minha amiga de infância, Emma Rose, dividimos o quarto.
Emma e eu somos completamente diferentes, o que é incrível já que detesto monotonia. Ela é calma e dedicada, enquanto eu sou um furacão. Gosto de festas e bebidas, e ela de edredom e livros. Somos super unidas, sempre nos incluindo nos nossos mundos opostos, mas sem se esquecer de ficar com o pé no chão.
As pessoas aqui eram muito divertidas, o que no início foi um tanto estranho para mim, já que antes da universidade eu era a filha perfeita, com notas perfeitas. Logo me tornei o que todas as vozes dentro de mim gritavam, implorando para se descobrir, e foi aí que estourei a bolha e deixei-me envolver completamente naquela fase maravilhosa da minha vida, até que conheci o Oliver Parker.
Oliver era simplesmente o garoto mais descolado na universidade, e também o mais babaca. Ainda não sei como me deixei atrair por ele, mas de algum modo cai na sua teia de sedução. O problema do Oliver não eram só seus olhos verdes irresistíveis, tinha sua altura intimidadora, rostinho de demônio pervertido, e óbvio, sua fortuna sem tamanho herdada dos seus pais bilionários.
Não me importava com a fortuna dos Parkers, só queria que o Oliver fosse um namorado gentil que não me visse como uma mercadoria que ele pudesse comprar.
Tinha parado de me perguntar o porquê de ele não me trocar pelas universitárias gostosas no momento em que entendi que ele era atraído pelo difícil. Algo que percebi quando finalmente perdi minha virgindade com ele.
É um problema ser a namorada virgem e inocente ao ter um namorado experiente e maníaco por sexo. Se não dermos o que querem, eles tiram a força, ou até passam a procurar embaixo da saia da coleguinha. E a minha timidez na cama tornou-se um aborrecimento frequente entre nós, deixando Oliver tão agressivo que nem parecia ser o garoto que me apaixonei.
E foi em um desses dias malucos, em que saí chorando pelos corredores, com meu braço marcado pela fúria do meu namorado, que acabei, sem querer, esbarrando em um homem de jaqueta de couro. Daria tudo para ser invisível naquela hora, que fosse ignorada e deixada largada no chão, mas ao invés disso, mãos grandes e ásperas me ajudaram a ficar de pé, enquanto uma voz grave soava de preocupação.
— Nossa... você está bem? — O cara com jaqueta me levanta tão facilmente quanto faria com uma pena.
— Estou... — minha voz falha enquanto bato as mãos nas minhas roupas amarrotadas. — Sinto muito, eu... eu...
— Não tem que se desculpar, foi um acidente, e esses pisos são muito traiçoeiros.
Quando finalmente olho para cima, me deparo com um rosto que poderia ter sido esculpido em mármore. Um homem um pouco mais velho que eu, alto, ombros largos e forte, cabelo castanho, com fios lisos e jogados. Uma barba não muito cheia, acompanhando o formato da sua face desenhada.
— Caramba, o seu braço! — Suas vistas fixam-se no hematoma feito minutos atrás, acreditando que a razão daquilo tinha sido nossa batida no corredor.
— Está tudo bem, não se preocupe com isso. — tento tranquilizá-lo, rezando para que ele não aprofundasse. — É só colocar um gelo e logo vai sumir.
— Não mesmo! — sua voz é baixa e severa quando ele discorda de mim. — Vou te levar para enfermaria, você pode ter fraturado algum osso.
Enfermaria? Isso não é nada bom.
— Mas já está à noite e não tem ninguém na enfermaria.
— Daremos um jeito!
Ombros largos preenchem sua jaqueta de couro preta, enquanto seus bíceps se projetam sob as mangas. As mesmas mãos que me levantaram agora estão postas no dorso da minha coluna, levemente me guiando até a sala de medicação. Não fazia ideia de como sair daquela confusão, até me dar conta de que aquilo poderia chegar aos ouvidos da diretora, ou até pior, do meu pai.
— Vamos, entre! — Pediu, ligando a luz da sala.
Ele coloca seu capacete em uma das cadeiras e caminha até a maca, dando dois tapinhas no colchão, fixando seus olhos nos meus.
— Senta. — pediu, fazendo minhas bochechas esquentarem. — Deixa eu ver o seu braço.
Um choque passa pelo meu corpo enquanto me dirijo até a maca, me sentando no colchonete fofo. Ele se posiciona ao lado da minha coxa e, de pouco em pouco, afasto meus dedos de cima do meu braço, dando espaço para que ele pudesse examinar.
— O senhor... é médico?
Seus dedos são firmes e sua atenção estava toda no roxo que ele se julgava culpado.
— Fui das forças armadas por um tempo, então sei algumas coisas. — Respondeu apertando no pior lugar possível.
— Ai! — Queixo, deixando escapar um gemido exagerado.
É naquele segundo, externando meu sofrimento, que sua concentração se prende por completo no meu rosto, o levando a ficar cara a cara comigo, fazendo nossas vistas se prenderem.
Porra...
— Me desculpa... — murmurou. — Acabei de me dar conta de que ainda não sei o seu nome.
De repente, parece dez graus mais quente dentro da sala.
— Amber... — gaguejo nervosa. — Amber Petrova.
— É um prazer, Srta. Petrova, eu sou Nicholas Cooper! — Ele curva os lábios em um sorriso meigo, destacando o impressionante traço definido da sua mandíbula perfeita.
Quando enfim ele termina de passar a faixa no meu braço, desço da maca toda envergonhada, sem jeito de olhar para ele.
— Obrigada, Sr. Cooper, acho que isso vai ajudar bem mais que o gelo.
— Com certeza vai, mas isso não descarta outros cuidados como o raio-x.
— Posso fazer isso amanhã... — Digo, fazendo-o se virar para as janelas, onde ele encara a luz da lua.
— É verdade. — Concordou.
— É... é melhor eu ir...
Nicholas respira fundo, e só quando ele fala que sua voz emerge como um assobio atormentado.
— Verei a senhorita novamente?
Abro um sorriso tímido para ele, colocando os fios do meu cabelo loiro atrás da orelha.
— Talvez... — Mordo os lábios após responder e me viro de costas, vacilando meu olhar no dele quando volto a observá-lo bem rápido.
Queria tanto que as coisas mudassem que sequer me dei conta de que minha vida poderia nunca mais ser a mesma depois daquele tropeço no corredor.
( Amber Petrova )— Não! Você me tirou tudo. Não temos nada para conversar.— Eu não posso deixar você sair daqui com o meu filho, Oliver... — Explicou, ainda paciente.— Ele não é seu, É MEU!— Oliver... por favor... — Peço mais perto deles.— Eu vou sair daqui, e se não for com ele, também não o deixarei com vocês!No instante em que Oliver faz um movimento brusco como se fosse pular a janela, eu sou mais rápida, ganhando o foco dele, que tenta se esquivar, e aí em um giro:THWACK!— ICARIS! — Grito em pânico, avançando.Um tiro certeiro bem no meio da testa faz Oliver despencar no chão. Eu corro para pegar meu filho que chorava de desespero, e Nicholas parte no nosso rumo, tomando nos dois nos braços dele, com Icaris bem e a salvo no meio de nós.— Você está bem? — Ofegou, olhando nos meus olhos, atribulado.— S-sim...Ele nos apertava forte
( Amber Petrova )Meu Deus! O que ele quer aqui? Como ele entrou? Ele está com meu filho. MEU FILHO. Aquele psicopata maníaco invadiu minha casa com mentiras. Não acredito que ele esteja aqui depois de tudo. Como ele me achou? O que ele quer? Ele veio me matar? POR QUE ELE ESTÁ AQUI COM MEU FILHO?Mesmo que meu interior estivesse em pânico, berrando de pavor, eu não podia demonstrar um pingo de fraqueza naquele momento. Eu precisava ser forte, paciente e muito cuidadosa com minhas ações.— Oliver... o que você está fazendo aqui?— Ele é lindo, não é...?— Oliver...— Eu já sabia... sentia que ele era meu...Nada que ele dizia fazia sentido, eu precisava agir como ele, conforme sua música, se quisesse que meu filho saísse vivo dali.— Seu...?<
( Nicholas Cooper )— Eu amo! — Ela assume, mas não com o olhar que eu esperava.— Por que diz isso tão triste?— Porque se eu não tentar me convencer do contrário, cometerei os mesmos erros de antes. E eu não posso ser fraca agora... não mais.Amber se levanta e, enquanto tento entender o que ela quis dizer com isso, vejo-a seguir para o banheiro, ligando a água para limpar suas lágrimas.— Por que não começamos do zero? — Questiono, chegando por trás dela.— Acho que é um pouco tarde para isso, não acha? — Respondeu, me olhando pelo espelho na sua frente. — Temos um filho, e não é algo que se apaga, só para começarmos do zero.— Não estou falando do Icaris, estou falando da gente, Amber. — Falo pegando-a
( Amber Petrova )Um mês se passou depois daquele meu encontro com o Nick na minha casa, e desde então não paramos de nos ver mais. Marla foi embora com o noivo para outra cidade, e Nick tem cuidado do Icaris todas as tardes para mim, mas na maioria das vezes na casa dele, já que se recusava a ir para minha casa sobre os olhos do agente Fox. Nossa relação estava tranquila, e acho que pela primeira vez em muito tempo estávamos conseguindo ser bons amigos.— Oi?Nicholas saiu do quarto, com o suor brilhando em seu peito. Havia respingos de tinta por várias partes de seu corpo. Ele parecia ainda mais musculoso que antes. O botão da sua calça jeans estava aberto e o cabelo despenteado, com seus pés no chão. Seu cheiro inebriante era uma mistura de colônia afrodisíaca e suor.— Oi, chegou cedo! — Disse ele.
( Amber Petrova )— Casar? Como assim casar?— Amber, já estou sozinho há anos...— Mas você nem me disse que tinha alguém!— Como falaria? Você me afastou há meses, mal estamos nos vendo ou falando!Ele não pode estar falando sério!— Isso está errado, eu não a conheço. Não a quero na minha família, perto de você ou do Icaris!— A decisão é minha, e eu não preciso da sua autorização para tocar minha vida e tentar ser feliz.— Isso é um absurdo!— Absurdo é a minha própria filha não aceitar a felicidade do pai!É... meu pai ia se casar. Dá para acreditar nisso?Não acredito que ele queira substituir minha mãe.
( Nicholas Cooper )Quatro meses depois.Amber tinha partido, e com isso, metade da minha alma foi com ela. Não estava impedido de ver o menino, mas fui eu quem cuidou dele nas noites em que Amber não estava, e não escutar seu choro todas as madrugadas, me matava por dentro. Passei quase a vida toda sozinho nessa casa, mas agora era impossível ficar dentro dela, por isso a vendi e comprei um flat pequeno, que servisse para um único homem só, sem vida, sem propósito e sem um pingo de esperança. Era o lugar ideal para esperar meus dias passarem e a morte vir me buscar.Amber não morava muito longe daqui, sua casa era imensa e sempre que estava lá, admirava a mulher que ela havia se tornado. Era engraçado porque só fazia quatro meses que tínhamos nos separado, mas nunca poderia imaginar que se tornar mãe
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