O vento bagunçava batia contra a pele dela enquanto a cidade passava como um borrão, e Jinx segurava com firmeza a cintura de Eduardo. A moto era velha, mas confiável, e rugia sob eles como uma fera mansa que só obedecia ao toque dele.
— Está tudo bem aí atrás? — ele perguntou, alto o suficiente para vencer o barulho do motor e o vento.
— Sim! — ela respondeu, encostando nas costas dele. — Mas estou com fome. Tipo… muita fome.
— Vou dar um jeito nisso. — prometeu, virando na próxima esquina.
Alguns minutos depois, parou a moto em frente a uma cafeteria charmosa com toldos vermelhos desbotados e cheiro de café recém-passado escapando pelas janelas. Era um daqueles lugares que ele evitava, muita gente, muita conversa, muita luz. Mas havia tortas decentes e sanduíches quentes. E, aparentemente, isso era perfeito para uma Jinx faminta.
Ela desceu da moto com um pulo, puxando o capacete, os cabelos estavam desgrenhados e ela fez o melhor que pôde para pentear com os dedos. Olhou para a fac