Jinx sentia o tempo passando com uma lentidão dolorosa. Os dias eram preenchidos com filmagens intensas, reuniões de bastidores e decisões de última hora sobre cronogramas, figurinos e locações. A correria mantinha seu corpo ocupado, mas sua mente vagava sempre até os dois rostos que sentia falta.
Ela continuava cumprindo a promessa: mandava mensagens diárias, ligava por vídeo sempre que podia, deixava recadinhos de bom dia mesmo quando sabia que só seriam lidos horas depois. Noah sempre respondia com animação, enviava desenhos, fotos dos pratos que Eduardo cozinhava, ou vídeos dos brinquedos montados no quarto.
Mas ela continuava sentindo que havia algo… estranho. Pequeno, sutil, mas que se repetia. Eduardo raramente aparecia nas chamadas com Noah. Quando o fazia, parecia distraído, tenso, distante. Seus sorrisos pareciam forçados.
Naquela noite, enquanto voltava para o hotel em um carro de produção, Jinx observava os prédios antigos pela janela e segurava o celular com força. Decidi