ALEXANDER HAMPTON
A pilha de notas fiscais tinha diminuído consideravelmente graças à intervenção "estagiária" de Lizzy, mas minha mesa ainda parecia o cenário de um desastre burocrático. Eu estava tentando focar em um relatório de sustentabilidade para os investidores, mas duas batidas na porta quebraram meu transe.
— Entre — murmurei, sem tirar os olhos da tela.
Larissa entrou. Ela já tinha voltado do seu "dia de folga" forçado, que eu suspeitava que ela tivesse usado para dormir, a julgar pela cara descansada, e trazia consigo uma prancheta e uma expressão de diversão e dever.
— Sr. Hampton? — ela chamou. — Tenho um recado da Sra. Stella.
Levantei a cabeça, interessado.
— Stella? Aconteceu alguma coisa com os meninos?
— Não, não. — Larissa abanou a mão. — É social. Ela ligou para o café agora pouco, disse que tentou o seu celular mas deu caixa postal.
Verifiquei meu telefone. Bateria morta. Ótimo.
— O que ela disse?
Larissa pigarreou, ajeitou a postura e, numa imitação assustadoram