ELIZABETH WINTER
Eu fechei a porta do quarto de hóspedes. Encostei-me na madeira, cruzei os braços e, contra toda a lógica, comecei a rir.
Não foi um risinho. Foi uma gargalhada genuína, vinda do fundo da barriga.
Ele me rejeitou.
Eu, Lizzy Winter, cancelei uma reunião, peguei um jato particular às três da manhã, cruzei o país movida por um telefonema bêbado e absolutamente patético, ofereci-me a ele de bandeja... E ele recuou.
"Eu tenho que... tomar banho. Eu... eu tenho que trabalhar. O café. Ben está me esperando. O leite de aveia. Essas coisas."
Ah, meu Deus. Ele ainda estava bêbado? Pelo jeito atrapalhado que estava falando, parecia.
Eu me afastei da porta, sentindo uma energia renovada que nenhuma quantidade de cafeína poderia fornecer. Eu estava no apartamento dele. Eu tinha uma chave, que peguei na tigela perto da porta. Ele tinha, essencialmente, me dado permissão para invadir sua vida. Então, dessa vez vou ficar até conseguir o que quero.
Passei as duas horas seguintes fazen