ALEXANDER HAMPTON
Esse é um daqueles dias que vai demorar a acabar.
Minha ressaca latejava. Meu café estava lotado e barulhento. E minha ex-barista favorita estava prestes a ser demitida.
— Sr... Sr. Hampton... eu... eu não vi o senhor...
— Obviamente. Maya. Meu escritório. Agora. — Ela não se moveu. Parecia paralisada. — Agora, Maya!
Ela estremeceu, largou o pano de limpeza no balcão e, com as costas rígidas, marchou em direção ao corredor.
Eu me virei para a fonte de toda essa energia ao meu redor. Lizzy ainda estava sorrindo para mim.
— Elizabeth. Me dê um minuto.
Ela descruzou os braços e apoiou os cotovelos no balcão, inclinando-se para frente como se estivéssemos em um bar de coquetéis.
— Claro. — ela murmurou, a voz baixa e divertida. — Eu espero. Vim te chamar para comer, então vou pensar no que quero para o almoço.
Dei as costas para ela e segui Maya até o cubículo que eu chamava de escritório. Entrei e fechei a porta.
Maya estava parada no meio da sala minúscula, torcendo