ELIZABETH WINTER
Ele estava rindo.
Eu tinha acabado de confessar o pecado original do nosso relacionamento, a fundação podre sobre a qual eu tinha construído nosso castelo, e Alexander Hampton estava rindo e apertando minha bochecha como se eu fosse uma criança travessa que roubou um biscoito.
O alívio que me atingiu foi tão forte que minhas pernas tremeram.
— Você levou essa vingança longe demais... Acredito que deveria te agradecer. — ele disse, os olhos castanhos brilhando com diversão e adoração.
Soltei o ar, sentindo os meses de culpa evaporar no ar quente da manhã. Ele não estava bravo. Temi um pouco quando tomei essa decisão, mas algo dentro de mim sabia que era o momento certo e que nada mudaria.
— Eu caí na minha própria armadilha, Alex. — confessei, dando um passo para dentro do abraço dele. — Entrei nisso com toda a arrogância do mundo. Achei que era imune. Mas ninguém me avisou... ninguém me deu o memorando de que era impossível não se apaixonar por você.
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