ELIZABETH WINTER
A porta do banheiro se abriu, liberando uma nuvem de vapor quente e perfumado que se misturou ao ar fresco do quarto de hotel.
Eu estava parada perto da cama, sentindo o carpete macio sob meus pés descalços, aguardando. O dia tinha sido uma montanha-russa de emoções espirituais e românticas, mas agora, com o sol posto e as luzes de Bangkok acesas lá fora, a santidade do templo parecia ter ficado para trás, dando lugar a uma devoção muito mais carnal.
Alex saiu do banheiro.
Meu fôlego engatou na garganta. Ele tinha secado o corpo, mas gotas de água ainda brilhavam em seus ombros largos e no peito definido, caminhos líquidos que desapareciam na toalha branca precariamente amarrada em sua cintura. O cabelo escuro estava úmido, penteado para trás com os dedos, deixando o rosto dele exposto, anguloso e devastadoramente bonito.
Eu usava uma camisola branca, curta e transparente. O tecido era tão fino que parecia fumaça contra a minha pele, não escondendo abso