ALEXANDER HAMPTON
Lizzy não estava apenas vestida. Ela estava adornada como uma divindade que desceu à terra apenas para me lembrar de quão mortal e sortudo eu era.
Lizzy usava um traje tradicional tailandês, um 'Chut Thai' que parecia ter sido tecido com fios de luz solar e realeza. O tecido era de uma seda dourada e texturizada, envolvendo o corpo dela com uma elegância que nenhum vestido de alta costura de Nova York jamais conseguiria replicar. A parte superior era um 'sabai', um xale de seda plissada em um tom creme que cruzava o peito dela, deixando um ombro nu e caindo pelas costas como uma cascata. A saia, ou 'pha nung', era de um brocado dourado com padrões em carmesim na bainha, ajustada na cintura e fluindo até os pés descalços.
Mas não era apenas a roupa. Era ela.
O cabelo escuro estava preso em um coque alto e elaborado, adornado com grampos de ouro e flores de jasmim. Ela usava um cinto dourado grosso na cintura e braceletes que tilintavam suavemente. A maquiagem e