Adan
Na manhã seguinte, acordei e ela ainda estava ao meu lado. Olhei as horas no celular e já eram seis e meia. Virei e abracei-a por trás. Remexeu e gemeu baixinho, cheia de preguiça. Suas mãos agarraram as minhas.
— Bom dia, amor... — sussurrei em seu ouvido.
— Bom dia, querido presidente.
Beijei seu rosto, pescoço e a nuca, fazendo-a se arrepiar.
— Como se sente?
— Melhor. — Olhou-me por cima do ombro. — Foi só uma crise de ansiedade misturada ao medo, eu acho. Não é bom lembrar do passado.
— Que tal fazermos uma coisa legal esta manhã para começar bem o dia?
— Tipo o quê?
— Sair para correr. Nunca fizemos isso juntos, e já faz alguns dias que não a vejo ir.
— Acha seguro?
— Estará comigo e homens armados.
— Tudo bem. — Sorriu. — Espero não encontrarmos muita gente no caminho.
— É melhor que todos comecem a se acostumar a nos ver juntos.
Ela virou-se de frente para mim e abraçou-me, beijando meus lábios.
— Então, é melhor a gente se levantar.
Pulou para fora da cama e caminhou par