Era domingo de manhã, Deise saiu de casa e ficou um tempo olhando para a porta da casa de Márcia. Uma empresa havia feito a mudança dela no dia anterior. Gostaria de tê-la ajudado de verdade. Nas últimas vezes que viu Márcia só sentiu tristeza em seu olhar. A menina sentirá falta da jovem mãe.
Geise também não apareceu mais para trabalhar de babá no apartamento vinte e quatro. Deise não sabia que Edson a ameaçou para que não o importunasse mais. Com medo do policial, Geise voltou para o Mato Grosso, sua terra natal.
Descendo as escadas, Deise encontrou Sandra subindo com um saco de pães.
— Oi Sandra! Seu tio está em casa? — Deise estava ansiosa para rever Tonho.
— Não, ele foi embora já.
— Embora para onde?
— Voltou para a Bahia.
— Sério? Eu pensei que ele ia ficar um tempo aqui. — Deise se entristeceu.
— É! Também não entendi.
— Está bem. Tchau.
Aborrecida, Deise continuou descendo até o segundo andar. Tocou a campainha do apartamento doze e aguardou alguém atender.
— Oi, Deise!
— Oi