Não sei o que exatamente fez o George mudar de expressão, mas, de repente, o rosto dele ficou fechado e sombrio.
Eu dei dois passos para trás e, com cautela, falei:
— Não fique bravo, eu realmente não quero ir a Santa Mar.
Na verdade, eu ainda precisava ir ao evento de dança amanhã e tentar garantir aqueles três milhões. Não tinha jeito, eu não poderia acompanhá-lo.
George continuou a fumar com calma, mas me olhou fixamente por um minuto, com um olhar frio e calculista. Eu, por outro lado, só conseguia mexer as mãos nervosamente, sem ousar dizer uma palavra a mais.
Quando o cigarro chegou ao fim, ele o apagou, e falou, com uma voz desinteressada:
— Se você não quer ir, não vá.
Senti um alívio instantâneo.
Ele se levantou e caminhou em direção à porta. Quando passou por mim, olhou de relance e, com uma voz fria, disse:
— Quando eu não estiver por perto, melhor você se comportar. Não faça nada que me dê motivo para ficar bravo.
— Pode deixar, eu vou me comportar direitinho. — Respondi, c