Michel estava esperando do lado de fora da porta.
Ele me cumprimentou com um sorriso caloroso e disse:
— Bom dia, Valentina. Vamos juntos para o trabalho?
Pensei que, de qualquer forma, teria que enfrentar o ônibus lotado. Ir junto com ele não faria diferença, então acenei com a cabeça.
No entanto, quando chegamos ao térreo, vi quando ele tirou uma moto elétrica do corredor. Fiquei completamente surpresa.
Perguntei, espantada:
— Você vai para o trabalho com isso todos os dias?
— Sim, minha mãe disse que andar com essa moto economiza dinheiro, é só carregar um pouco todo dia, e essa moto elétrica eu comprei usada, saiu muito barata, custou só uns trocados. — Ele disse isso, montou na moto elétrica e chamou por mim. — Valentina, vem, sobe aqui.
Recusei rapidamente, acenando com as mãos:
— Não, não precisa. Prefiro pegar o ônibus.
Na verdade, eu tinha observado o caminho no dia anterior. Quanto mais perto do canteiro de obras, mais esburacada e ruim era a estrada.
"Se a moto balançasse de