George também olhou para mim.
O olhar de George para mim continuava frio como gelo.
Meu coração se apertou subitamente, desviei o olhar, suportando a dor nos joelhos e fingindo normalidade ao caminhar em direção a eles.
— Valentina, você chega na hora certa, venha falar com o George...
— Pai! — Interrompi em tom grave, o puxando e dizendo. — Esses assuntos a gente resolve depois, volte comigo agora.
— Ai! — Meu pai afastou minha mão, respondendo com impaciência. — Que história é essa de resolver depois? Isso aqui é urgente. Se você não quer ajudar o seu pai, então fique de lado, não atrapalhe minha conversa com o George.
Enquanto falava, ele me empurrou para o lado.
Olhei ansiosa para George.
George abaixou a cabeça para acender um cigarro.
Ele tragou uma vez e, com expressão indiferente, perguntou ao meu pai:
— O que foi? Pode falar.
— Então, George... — Meu pai esfregou as mãos, o rosto repleto de humildade, comparado ao homem de antes, já parecia outra pessoa, ele disse. — Seu sogro