Os dias viraram semanas, eles se seguiram com uma mistura agridoce para Patrick. Ele vivia uma vida dupla, dividindo-se entre a euforia de estar com Isabel e a crescente angústia de um segredo que não conseguia desvendar. Quando estava com ela, sentia-se nas nuvens, completamente apaixonado. A doçura matinal de Isabel, que agora se aninhava naturalmente em seus braços, o jeito como ela se perdia na descrição das cores de um pôr do sol ou na complexidade de uma obra de arte, o fascinava. A cada dia apresetava mais a ele do seu universo artístico, mostrando a habilidade em pintar e criar paisagens, a risada dela, leve e contagiante, era a melodia de seu dia. Ele se pegava sorrindo à toa, sentindo o peito aquecido pela simples presença dela. Às vezes, ao vê-la dormindo tranquilamente ao seu lado, Patrick pensava em como sua vida havia mudado, preenchida por uma luz que ele nem sabia que faltava.
No entanto, essa felicidade era constantemente atormentada pela sombra de B. Ritter. Patric