Isabel gemeu, perdida na sensação dos beijos e das palavras dele. O corpo dela se acendeu sob o toque de Patrick, a vergonha de antes completamente esquecida, substituída por um desejo ardente. Eles estavam perdidos um no outro, no cheiro da pele, no calor dos corpos, no sabor do beijo que se aprofundava cada vez mais, uma dança apaixonada na penumbra do apartamento, onde o mundo exterior não tinha mais lugar. Patrick se afastou minimamente, seus olhos escuros percorrendo o corpo de Isabel com uma intensidade que a fazia tremer. Seus dedos encontraram o zíper invisível nas costas do vestido azul-petróleo. Lentamente, com uma provocação deliberada, ele deslizou o fecho para baixo, expondo centímetro por centímetro a pele macia de suas costas. Seus lábios seguiram o caminho aberto, beijando a nuca exposta, a curvatura delicada da espinha.
_ Você nem imagina o quanto eu queria fazer isso a noite toda, ele sussurrou, a voz rouca, o hálito quente em sua pele. Seus dedos se aventuraram pe