A luz suave do abajur, um ponto de claridade na escuridão do quarto, foi a primeira coisa que Isabel percebeu. Ela pestanejou, sentindo uma dor surda na cabeça e uma náusea leve no estômago. O cheiro de perfume de homem e a familiaridade do toque a fez pensar que estava em casa. Ela se aninhou no peito de Patrick, o som de seu coração forte e calmo. Ela olhou para cima, e a expressão de Patrick a fez congelar. Seus olhos estavam vermelhos de cansaço, e havia um curativo em sua mão. Ele a olhou com um alívio tão profundo que fez o ar se esvair de seus pulmões.
_ Patrick?, ela sussurrou, a voz rouca. O que... o que aconteceu?
Ele a beijou na testa, os lábios quentes em sua pele.
_ Você está bem, amor. Eu estou aqui.
Isabel piscou, e a memória da voz de Lívia no carro e do cheiro adocicado de clorofórmio a atingiu como um soco.
_ O carro... a Lívia..., ela sussurrou, o medo voltando a dominá-la. O que... o que ela fez comigo?
_ Nada, Isa. Ela não fez nada. Liam chegou a tem