Flávia
Já era noite quando o carro parou em frente a uma casa bonita, iluminada, decorada com luzes de Natal que piscavam suavemente. A fachada tinha guirlandas nas janelas e um clima acolhedor que logo chamou a atenção de Caio, que arregalou os olhos e sorriu encantado.
Ricardo desceu primeiro, pegou nossas coisas no porta-malas e, enquanto fazia isso, um senhor muito elegante e educado apareceu na porta.
— Boa noite — disse ele, com um sorriso caloroso.
— Boa noite — respondi, sentindo a timidez me tomar de repente.
— Pai! — Ricardo disse animado, abraçando-o com força.
Enquanto eles se cumprimentavam, percebi o brilho nos olhos daquele homem ao rever o filho. Logo em seguida, ele ajudou Ricardo com as malas e nos guiou para dentro da casa.
— Filho, que saudades de você… parece até que esqueceu que tem família! — disse uma mulher, já avançando para abraçá-lo com carinho.
Era fácil reconhecer que se tratava de sua mãe. Ainda mais bonita pessoalmente do que nas fotos, elegante e impec