Flávia
Havia aberto um novo restaurante perto do meu trabalho. O lugar parecia promissor e, aos poucos, alguns colegas começaram a comentar sobre ele: comida deliciosa, preço justo, ambiente agradável. Pesquisei na internet e encontrei apenas avaliações positivas, fotos que me deixaram com água na boca. Fiquei animada para conhecer.
Comentei algumas vezes com Ricardo, tentando arrancar dele um pouco de entusiasmo, mas ele sempre parecia distante, indiferente. Eu poderia perfeitamente ir sozinha, ou até combinar com alguém do escritório, mas no fundo eu queria ir com ele.
Então decidi que faria uma última tentativa. Se ele recusasse de novo, tudo bem, eu iria sozinha. Mas, para minha surpresa, ele aceitou.
E claro que fiquei feliz. Mais do que isso: passei a manhã inteira sorrindo à toa, só de pensar no almoço ao lado dele.
Naquele dia, eu não queria só almoçar com ele. Eu queria que ele dormisse comigo também.
Fui até a sala dele para chamá-lo e antes mesmo de dizermos qualquer cois