Flávia
Acordamos com o céu limpo e o sol já iluminando a cidade. Eu ainda sentia o cansaço do dia anterior, mas bastou ouvir o entusiasmo de Caio para que tudo desaparecesse. Ele estava animado, falava sem parar sobre o que iríamos fazer, e quando dissemos que o destino era o Parque Tibidabo, seus olhos brilharam como se estivéssemos indo à lua.
Depois do café da manhã, pegamos o carro e subimos pelas ruas sinuosas que levavam ao alto da montanha. O percurso já era um espetáculo à parte: quanto mais subíamos, mais a cidade se abria diante de nós — as construções coloridas, o mar azul lá no horizonte e o som distante da vida urbana ficando cada vez menor.
Quando chegamos, Caio saiu praticamente correndo, encantado com o parque de diversões no topo da colina. As cores, os brinquedos antigos misturados com os modernos, e a vista de Barcelona lá embaixo — tudo parecia saído de um filme. Ele queria ir em tudo: no carrossel, na roda-gigante, no avião que dava voltas no alto e dava a sensaçã