Capítulo 21

Na volta da galeria, a cidade parecia mais silenciosa do que o normal.

Clara tirou os sapatos no elevador e encostou a cabeça no ombro de Noah. Ele ainda segurava a última flor da noite — uma margarida amassada que Gus tinha lhe dado com a frase: “As últimas flores sempre guardam mais histórias.”

Quando entraram no apartamento, Clara foi direto para o ateliê.

As paredes estavam vazias.

Mas o ar ainda vibrava.

— Eu nem acredito — disse ela, girando devagar pelo centro da sala, como se dançasse com o fantasma da noite. — Eu realmente expus minha alma inteira... e ninguém fugiu.

— Eles ficaram porque te reconheceram — disse Noah, sentando no sofá com uma taça de vinho. — Até quem nunca te viu antes.

Ela caminhou até ele, sentou em seu colo de lado e pegou a taça.

— Você viu o mural no final?

— Vi.

— Deixou algum bilhete?

Ele sorriu.

— Talvez.

— Eu vou achar.

— Eu espero.

Ficaram ali, naquele quase silêncio, bebendo devagar.

Clara encostou o rosto na curva do pescoço de Noah. O cheiro del
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