Ter o direito de viver

Willian

Quando tudo acabou, hesitei antes de entrar. Meus pés estavam afundados na neve, mas me permiti sentir mais um pouco de dor ao estar naquele frio. Eu estava ensanguentado, o sangue de outras pessoas.

Era uma vida amaldiçoada, que me cobrava um alto preço, eu não era feliz fazendo isso, apenas tinha grande sede de viver. Viver com Amelie. E agora só restava ela e Arthur.

Fechei os olhos. Era um fardo grande demais, eu matei meu pai e por nossa causa, minha mãe morreu. O crime dela foi nos amar apesar de tudo, foi por isso que ela entrou na frente da mira da arma do meu pai.

Foi por isso que ela se foi, para nos proteger. Então, sim, eu também fui responsável.

Mas agora eu não posso enfraquecer, tenho que continuar lutando para ter o direito de viver mais um pouco, eu sei que pagarei por meus crimes um dia.

Respirei fundo antes de girar a maçaneta. Logo ali na cozinha tinha um corpo, era uma mulher jovem, no entanto, havia outros vivos.

A senhora robusta estava sentada e seu
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