"É difícil falar a verdade para um mundo cheio de pessoas que não sabem que estão vivendo uma mentira." Autor desconhecido
Helena esboçou um leve sorriso — sereno, quase enigmático.
Era o tipo de sorriso que precede a revelação... ou o caos.
Tânia também se aproximou, o olhar faiscando em provocação.
— Isso mesmo — disse, em tom debochado. — Por acaso tem alguém aqui que já tenha te visto fazer um esboço?
O silêncio que se seguiu foi cortado por uma voz firme, vinda dentre os expectadores.
— Eu já vi.
Todos se voltaram, surpresos.
Entre os convidados, surgia Manoel, o gerente de produção do grupo Ferreira — um homem de semblante sereno, e que exalava confiança.
Renato ergueu as sobrancelhas, surpreso ao reconhecer o funcionário.
— Manoel? — chamou, curioso. — E quando foi isso?
O homem se aproximou com passos seguros e parou diante deles.
— A senhorita Helena... — fez uma pausa e olhou para ela, com um sorriso discreto. — Posso te chamar assim agora?
Helena assentiu, retribuindo o sor