O sol já passava do meio do céu quando Helena estacionou em frente a um pequeno bistrô de comida caseira, escondido entre árvores floridas e fachadas coloridas.
O letreiro pintado à mão e o aroma de manjericão fresco no ar davam ao lugar um charme quase bucólico. No interior, mesas para dois com cadeiras estofadas e jarras com flores do campo criavam uma atmosfera acolhedora — o tipo de refúgio onde o tempo parecia desacelerar.
Lívia já a esperava, sorridente, acenando de longe.
— Hmm... alguém parece especialmente feliz hoje! — brincou a amiga, arqueando uma sobrancelha. — Seria por um certo cavalheiro de beleza arrasadora que vi ao seu lado ontem?
Helena riu, meneando a cabeça.
— Deixa disso... é por um motivo ainda melhor.
— Ah, não! Não me mata de curiosidade, conta logo!
Helena fez um pequeno suspense, sustentando o olhar divertido da amiga.
— Comprei uma casa.
O silêncio que seguiu durou apenas o tempo de Lívia assimilar a frase antes de soltar um gritinho de felicidade.
— Não a