Algo profundo e inquietante está acontecendo.

Os ataques surgem sempre sob a luz branca e implacável da lua cheia — não em um único lugar, mas espalhados pelo globo como se uma mesma sombra atravessasse continentes, cortando o céu e o tempo.

A criatura não escolhe vítimas ao acaso: ela vem apenas para aqueles que carregam antigas culpas, crimes hediondos ou dívidas enterradas no próprio passado.

Alguns médiuns, dotados de sensibilidade incomum, começam a percebê-la. São poucos, mas suficientes para unir forças e tentar libertar as criaturas que se formam na escuridão — conduzi-las à luz e dissolver o lobisomem para sempre, livrando as matas do terror cíclico.

Ainda assim, há os imprudentes, os que brincam com o invisível, que provocam ou zombam do sobrenatural… e esses invariavelmente recebem respostas que não desejavam.

Há personagens cuja vida se desvia por completo após o encontro com o lobisomem. Uns o veem como assombração; outros acreditam ser perseguidos por almas de seu pass