Ela…
Acordei com o coração acelerado, os olhos ainda fechados.
Por um momento, pensei que tudo fosse um pesadelo.
O som das ondas quebrando, o calor do sol em minha pele, o cheiro salgado do mar — tudo isso parecia tão distante, tão irreconhecível.
Meus olhos se abriram lentamente, e a areia fria sob mim me trouxe de volta à realidade.
A memória do acidente veio com força total, e uma onda de pânico me tomou.
O acidente não havia sido um sonho.
O avião realmente havia caído.
E, de alguma forma, eu havia sobrevivido.
Eu… sobrevivi!
A sensação de estar viva, de respirar, de sentir a dor em meus músculos e a tensão em cada fibra do meu corpo era algo muito real.
Olhei ao redor, confusa e desorientada, até que meu olhar encontrou Klaus.
Ele ainda estava ali, desacordado, estirado na areia perto de mim.
Seu corpo estava inerte, os cabelos molhados e o rosto pálido, sem vida.
O medo apertou meu peito.
Eu sabia que precisava agir rápido.
Não havia tempo para lamentações ou hesita