Ela…
O ambiente da sala de reuniões ainda estava impregnado do frio formal dos papeis, das planilhas e dos números que jamais contavam a verdadeira história dos segredos que nos assombravam.
Mas, naquela manhã, algo mais pulsava no ar – uma tensão elétrica, quase palpável, que se instalara entre nós dois.
Klaus e eu havíamos passado por tantos desafios que cada palavra parecia insuficiente para descrever a intensidade que nos consumia. Do que verdadeiramente sentíamos, havíamos dividido ali mais do que esperávamos e deixado com que nossas almas nos levassem além.
Depois que o êxtase do momento abrandou, Klaus me ajudou a me recompor, me levando até um toalete que havia na sala de reuniões.
Ele mesmo acabou usando um outro toalete, e assim deixamos com que a normalidade nos alcançasse.
Sem promessas, nem tão pouco reflexão sobre o que vivemos a pouco.
Voltamos a nos debruçar sobre todas as informações que tínhamos.
Enquanto discutíamos as últimas descobertas sobre