Ela…

A noite passou em um misto de inquietude e exaustão.

Parecia um pesadelo e aquilo me acompanhou durante todo o tempo em que dormi.

No escuro do meu quarto, o som constante dos monitores e o murmúrio distante da chuva eram os únicos companheiros.

Foi um alívio, saber que estava na mansão em segurança.

Olhei para o lado e a cama improvisada dizia que Klaus pernoitou ali.

As palavras dele – seus sussurros de promessa e sua determinação em me manter segura – ainda ecoavam na minha cabeça.

Eu sabia que o jogo estava apenas começando, que o perigo pairava não só no passado, mas em cada nova batida do meu coração.

Quando os primeiros raios da aurora despontaram no horizonte, o tom dourado da manhã contrastava com o peso que eu carregava. Levantei-me lentamente, cada movimento meu parecia refletir a fragilidade e a força que coexistiam em mim.

A sensação de estar protegida naquele aposento, monitorada por Clarice e cercada pela equipe de segura