Ela…
A noite estava densa e inabalável, e a chuva caía em finíssimas gotas que transformavam o asfalto num espelho escorregadio, refletindo os lampejos dos farois e os meus próprios medos.
Eu estava no carro, com o coração disparado e as mãos quase coladas ao volante.
Cada batida do meu coração parecia ecoar como um trovão no silêncio da madrugada.
Tudo o que eu vivi na Baker and Baker, o pavor de ser observada, o sentimento de que meus passos eram seguidos – tudo isso agora se transformava em um alerta inescapável: alguém não queria que eu continuasse… viva.
Num impulso desesperado, enquanto o carro permanecia imóvel após o incidente que quase me custou a vida, meus dedos trêmulos alcançaram um telefone de emergência que encontrara no porta-luvas.
Com a mão suada, digitei o número de Klaus, ansiando por ouvir sua voz reconfortante.
Cada segundo de silêncio na linha me fazia pensar em como tudo se tornara um jogo mortal, onde cada movimento meu