Ela…
A noite estava densa, como se o céu se recusasse a deixar passar a menor luz. A chuva fina começou a cair, transformando o asfalto em um espelho escorregadio, refletindo distorcidamente meus medos.
Que droga!
Eu dirigia com a determinação de quem luta contra a própria morte.
Cada gota que caía parecia sussurrar promessas de algo ruim, enquanto minhas mãos apertavam o volante com tanta força que chegavam a se fundir entre si.
Meu coração, descompassado, batia em um ritmo que ameaçava fugir do seu lugar em meu peito a qualquer instante.
Acabara de viver um pesadelo na Baker and Baker, onde a sensação de ser observada, de que olhos invisíveis me estudavam no breu, ainda gritava em meu interior.
Meu pânico, alimentado por cada sombra e cada ruído, fazia-me jurar que nem a pau voltaria para minha casa; a ideia de ficar sozinha ali era impensável.
Pelo menos, na mansão do Klaus, eu encontrava algum consolo com os seguranças atentos e com a