Capítulo 15 “… o pior que havia me acontecido nessa merda toda”.
Ela…
Ele estava ali, cuspindo palavras que me cortavam como lâminas, gritando suas frustrações como se eu fosse a culpada por sua existência.
E por mais que eu tentasse entender sua dor, por mais que eu quisesse acreditar que aquela fúria era só o reflexo de algo mais profundo, não consegui segurar a revolta que crescia em mim.
Cruzei os braços, respirando fundo para não explodir.
Mas quando ele virou de costas e deu aquele último golpe: "Não me peça para agradecer, Hayla. Porque eu não posso" algo dentro de mim estalou.
Ele começou a andar, sem dar a mínima para o que eu falava e aquilo me enervou demais
— Você só pode estar brincando, Klaus! — Minha voz saiu alta, mais alta do que eu pretendia, carregada de uma fúria que nem eu sabia que tinha.
Ele parou, mas não se virou. Isso só aumentou minha irritação.
— Você acha que pode simplesmente vomitar toda essa sua amargura em cima de mim e sair andando como se fosse o dono da razão? — continuei, dando um passo à frente.
— E