ENZO
Deixei o quarto fechando a porta atrás de mim e desci a escada indo em direção à cozinha. Encontrei a Sra. Poulinsk sentada à mesa tomando uma xícara de chá. Sentei-me na cadeira do outro lado e sem eu precisar pedir, ela levantou-se e me serviu de uma xícara do chá de camomila, adicionando uma dose especial de um conhaque inglês.
— Precisamos arrumar outra babá — falou ela ao se sentar novamente.
— Eu sei. Mas não posso pôr qualquer mulher aqui para cuidar do meu filho.
— Concordo com o senhor. Mas estou velha para correr atrás de um menino agitado e levado. A minha cota de descabelamentos se esgotou com você quando era criança. — Sorriu fazendo-me rir.
— Eu sei. Peço desculpas pelo Lorenzo. Não sei mais o que fazer com ele.
— Acho que ele destrata as babás, porque acredita que a mãe só irá voltar quando elas se forem. Afinal, é o senhor quem diz sempre ao menino que elas cuidam dele somente até Monalisa voltar para casa.
Olhei-a sentindo-me desconfortável, julgado e culpado.
— E