Laura caminhou junto a seu pai, levava os olhos e o nariz vermelho, aqueles olhos cinza-verde, hoje levavam claramente uma nuvem que os embaçava, sabia que ao mau passo dar pressa, isso Paloma havia lhe dito. O dia não havia sido fácil e ela devia enfrentar o futuro como viesse, além de que sua irmã lhe havia prometido que não estaria sozinha, ela não devia se preocupar com isso.

Ela tinha uma leve dor no quadril e ventre, mas preferiu calá-la, caminhando lentamente, seu rosto tinha uma ligeira marca no lábio, mas como levava o rosto baixo, seu pai não havia se dado conta disso.

Massimo pôs sua grande mão nas costas de sua filha, convidando-a a entrar no escritório, Paloma não havia querido ir embora, já que desconhecia qual seria a reação do homem diante do que Laura estava para lhe contar. Assim que viu como Laura e seu pai começaram a caminhar em direção ao que seria o escritório, sentiu uma opressão no peito, desconhecia se era por sua irmã ou por outra coisa, mas algo não a deixav