MELINA
— Você tem que descansar — falei, vendo Amarok com as costas encostada na cabeceira da cama e com seu peitoral nu. — Perdeu muito sangue.
— Não posso dormir agora — ele disse diretamente. — Não enquanto você ainda está no cio.
Olhei sem reação facial para Amarok, que acabou de me fazer lembrar e perceber que meu corpo ainda estava pegando fogo por dentro. Devido a toda essa loucura e adrenalina, eu tinha me esquecido momentaneamente que meu corpo febril implorava para acasalar com um macho.
Mais precisamente com Amarok.
Senti o rubor quente subir pelas minhas bochechas ao me dar conta de que eu o desejava com muita intensidade e que o Alfa ainda sentia o cheiro do meu cio.
Meu corpo queimava por dentro, como se cada célula pulsasse em um ritmo selvagem que implorava por ele. O cio era como uma sede insaciável, uma febre crescente que só se curava com remédio e agora que Amarok estava tão perto, ferido, suado e com o cheiro dele de macho Alfa dominando todo o ambiente, estava