MELINA
Só depois de relaxar totalmente nos braços do Alfa e voltar a me sentir protegida de novo, foi que eu percebi que havia sangue escorrendo do ombro de Amarok e consequentemente me sujando.
O sangue escorria pelo braço dele, pingando no assoalho de madeira com um som seco. A ferida no ombro dele não parecia mortal, mas era profunda o suficiente para expor carne e perder bastante sangue.
— Foi uma faca de prata… — Amarok disse, com a voz ficando cansada, ao me ver encarando seu ferimento.
Me sentindo pela primeira vez apavorada com a possível ideia dele morrer, o ajudei a levantar com um pouco de dificuldade por ser o dobro do meu tamanho e guiei ele com cuidado até a cadeira que ficava perto da lareira.
Amarok se sentou na cadeira, fazendo a madeira gemer em protesto por causa do seu peso, e observei com mais atenção seu ferimento, sentindo as minhas mãos trêmulas.
O cheiro de sangue e carne queimada pairava no ar, misturado com a fumaça da madeira que queimava na lareira. Como