Luna passou a noite em claro, lembrando do confronto entre Allan e o caçador. As palavras dele ainda ecoavam em sua mente:
“Eu não sou humano. Pelo menos… não totalmente.”
Sentada à beira da cama, olhava para a lua cheia através da janela, como se ela tivesse as respostas. O que Allan realmente era? E por que ela sentia essa ligação inexplicável com ele, como se algo invisível os unisse?
---
No dia seguinte, Mérida a esperava na saída da escola. A loira estava mais séria que o normal, e Luna sentiu que algo importante estava prestes a ser dito.
— Luna, precisamos conversar — disse Mérida, com os olhos azuis fixos nela.
— Sobre o Allan? — perguntou Luna, já imaginando que sim.
Mérida assentiu. — Sobre você e ele.
As duas caminharam até um café tranquilo no centro da cidade. Luna sentou-se na mesa de canto, sentindo o peso do olhar de Mérida, como se ela estivesse tentando decidir por onde começar.
— Você não acha que ele é… diferente? — Mérida perguntou, mexendo no copo de caf