A chegada de Charlotte trouxe uma leveza inesperada à rotina de Eleanor. Enquanto exploravam os jardins e conversavam longamente na biblioteca, Eleanor sentiu que parte de sua antiga vida estava novamente ao seu alcance. Charlotte era vivaz e espirituosa, e sua presença não apenas iluminava os dias de Eleanor, mas também despertava a curiosidade de alguns moradores da mansão Blackwood.
— Sua irmã é encantadora — comentou Mary, enquanto ajudava Eleanor a se arrumar para um jantar que Alexander havia organizado em honra da visita de Charlotte.
— Ela sempre foi assim — respondeu Eleanor, sorrindo. — Mas temo que essa vivacidade possa não ser bem recebida por todos aqui.
— Isso depende de quem a observa, minha lady — disse Mary com um tom enigmático.
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O jantar foi um evento menor, com poucos convidados selecionados. Charlotte brilhou como de costume, encantando os presentes com suas histórias e risadas. Mesmo Alexander, normalmente reservado, parecia inclinado a sorrir diante de alguma