A manhã seguinte começou com uma suavidade incomum para Eleanor. Acordou com o som distante dos pássaros e o cheiro fresco das flores que cresciam nos jardins do castelo. Sua mente, no entanto, estava inquieta. A memória da noite anterior, do toque gentil de Alexander segurando sua mão, era uma chama persistente que aquecia seu coração e a enchia de perguntas.
Ela desceu ao salão principal com a intenção de se ocupar com as tarefas do dia, mas foi surpreendida ao encontrar Alexander já à sua espera, como se soubesse que ela apareceria.
— Bom dia, Lady Eleanor — cumprimentou ele, sua voz carregada de uma leveza que parecia ser exclusiva para ela.
— Bom dia, Alexander. Está cedo — comentou, enquanto pegava uma fatia de pão do bufê disposto.
Ele sorriu.
— Achei que poderíamos visitar os campos ao sul hoje. Quero mostrar algo.
Eleanor ergueu uma sobrancelha, intrigada.
— Algo que não pode ser descrito?
— Certas coisas precisam ser vistas, não explicadas — respondeu ele, com um brilho mist