165. MEU LOBO MAT E EU
Nossa Luna detém em seco os olhares curiosos dos lobos. Ela me observa com um halo de mistério que dança no ar como um feitiço que parece nos envolver.
—Não é necessário que Amet investigue nada, pois meus pais foram quem descobriram isso. Hoje querem se reunir com você —me informa imediatamente—. Eles me contaram ontem à noite, e eu quis ver se era verdade. E como você vê, parece que funciona.
—Estarei mais tranquilo quando falar com Dakarai e Amanda. Vocês também, irmãos, quero que estejam presentes nessa conversa. Precisamos entender bem tudo. Estamos perdidos em relação aos nossos filhotes. Bravo, pessoal! É realmente impressionante o que vocês conseguiram em pouco tempo —digo, me dirigindo a todos, que me olham sorridentes.
—Minha Luna —avança Horácio—, a nana manda dizer que já tudo está pronto.
—Muito bem, pessoal, chegou a hora de comer —responde minha Luna, para alívio de todos os seus companheiros—. Meu Alfa, nos vemos depois.
Eles se retiram diante de nossos olhar