Mundo de ficçãoIniciar sessãoKassandra pensou em Yágilla, cuja ausência era presença em cada escolha. Pensou em Rubian e no tipo de perdão que se demora, mas, às vezes, chega. Pensou em Valentino e no tipo de proteção que se oferece ao mesmo tempo em que machuca.
E, por um instante raro, tudo pareceu caber dentro daquela cozinha, como se a vida, entre perdas, mentiras, amores, pactos e remendos pudesse, enfim, encontrar uma costura que não arrebentasse nas primeiras curvas. Tudo pelo bem das crianças, que estavam juntos, crescendo lado a lado.Rubian não respondeu à mensagem, mas Kassandra viu que ele havia visualizado.Respirou fundo, arrumou a mesa para o jantar e subiu chamar Valentino. Bateu na porta, mas ele não respondeu. Entrou mesmo assim. O quarto estava escuro, ele dormia. Usando apenas a claridade vinda do corredor, ela se aproximou da cama e sentou na beirada. Passou a mão pelo braço dele, num toque leve, tentando acordá-lo sem ser brusca. Ele se mexeu, pegou a mão dela






